18/10/2016
Entidades do setor de comércio e serviços discutem soluções para o desenvolvimento
Nesta terça-feira (18), um dos principais painéis do 3º Fórum Nacional CACB Mil abordou o tema “Desenvolvimento e Políticas Públicas”. O presidente da CNDL, Honório Pinheiro, participou do debate ao lado do secretário de Comércio e Serviços do MDIC, Marcelo Maia, e dos outros líderes que compõem a União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (UNECS): George Pinheiro, presidente da CACB, José do Egito Frota Lopes Filho, presidente da ABAD, Paulo Solmucci Junior, presidente da Abrasel, Fernando Teruó Yamada, presidente da Abras, Nabil Sahyoun, presidente da Alshop, e Cláudio Elias Conz, presidente da Anamaco.
O secretário do MDIC destacou que setor de comércio e serviços representa quase 70% do PIB nacional e é o maior empregador do país. “A UNECS tem conseguido juntar a voz de todas as entidades do segmento. Do ponto de vista de governo, isso é extremamente importante para que possamos entender as maiores necessidades e como desenvolver políticas publicas”, disse Marcelo Maia.
O presidente da CNDL falou sobre a necessidade de melhorar a competitividade do setor produtivo e mobilizar as forças econômicas e políticas para o Brasil voltar a crescer. “Dentre muitos aspectos, o a regulamentação do trabalho intermitente é um ponto essencial para o desenvolvimento do nosso setor”, destacou Pinheiro.
“A modernização dos modelos de contratação viabilizará a entrada no mercado de trabalho de cerca de dois milhões de pessoas. Permitida na maioria dos países europeus e americanos, o trabalho intermitente é aquele em que se contrata o empregado por hora, em jornada móvel”, explicou o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci.
Já Yamada explicou a composição da UNECS. “Somos formados por sete entidades que representam, em conjunto, um faturamento de R$ 1 trilhão, com geração de 9,91 milhões de empregos diretos no país”.
O presidente da Abras contou sobre a criação do Instituto UNECS, definida em reunião nesta segunda-feira (17). “O objetivo é defender os interesses do setor de comércio e serviços de seus associados no âmbito do poder público e da iniciativa privada”, explicou.
Cláudio Conze , da Anamaco, acrescentou que quanto mais a inciativa privada estiver perto do governo federal, melhor. “Podemos trabalhar juntos e defender o setor que tanto tem contribuído e pode contribuir para o crescimento do Brasil”.
“Isso mostra a força da representatividade do nosso setor. Estamos trabalhando em prol do desenvolvimento”, afirmou Sahyoun da Alshop.
“A união das entidades permite que todos os empresários tenham seus principais pleitos atendidos pelo governo”, disse José do Egito.
O líder da CACB, George Pinheiro, completou que nenhuma instituição é tão grande que não precise estar junto de outras. “Esse é o momento mais difícil que estamos vivendo no Brasil e é a hora de termos o país nas mãos”, finalizou.