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Saques das contas inativas do FGTS aquecem as vendas do varejo, revela estudo do Ministério do Planejamento

Os primeiros resultados em relação ao aumento das vendas no setor varejista relacionados aos saques das contas inativas do FGTS puderam ser comprovados no levantamento divulgado nesta segunda-feira (17) pela Secretaria de Assuntos Econômicos (Seplan), do Ministério do Planejamento. Os principais segmentos impactados pela medida foram de supermercados, celulares e automóveis.  O estudo do governo usou como fonte pesquisa divulgada pela CNDL e pelo SPC Brasil, em maio/2017, que constatou que 36% dos recursos sacados do FGTS foi usado para o pagamento de dívidas.

De março até julho deste ano já foram sacados R$ 41,8 bilhões das cerca de 25 milhões de contas inativas do Fundo de Garantia.

Segundo o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, o estudo apenas reflete o que já era percebido pelos lojistas. “Esse aquecimento gradativo que coincide com o início dos saques das contas inativas em março reflete os resultados nos pontos de venda”, ressaltou Pinheiro. Para ele o uso do FGTS para o pagamento das dívidas fez com que o consumidor sanasse suas dívidas e retomasse o poder de compras.

Em nota, a Seplan diz que “o principal objetivo dessa medida foi reduzir o endividamento das famílias ou ainda a regularização e situações de inadimplência. Além disso, também objetivou dinamizar a economia, por meio do setor de comércio e serviços”, informa.

A expectativa inicial, de acordo com o secretário da Seplan, Marcos Ferrari, era de que apenas 70% dos saques fossem efetivados, “mas já estamos chegando aos 100% de saques, cerca de R$ 43,6 bilhões”.

Trabalhadores nascidos em dezembro e aqueles remanescentes dos meses anteriores tem até o dia 31 deste mês para sacarem o valor. Com esse restante, o valor total de saques poderá chegar a R$43,6 bilhões.

Acesse aqui o estudo

Sistema CNDL

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