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A realidade do comércio

Com as grandes mudanças na forma de se comunicar, o mundo ficou sem distâncias. Na era das redes sociais, do e-commerce e dos aplicativos de mensagens instantâneas, o consumidor está cada vez mais exigente. E para se conectar a este novo perfil, é preciso, antes de tudo, conhecê-lo e, se possível, antecipar suas necessidades.

Com a globalização e a migração do varejo para a internet, as empresas abriram suas fronteiras e é claro que esse movimento é muito bom quando falamos em aumentar o número de clientes. Por outro lado, a concorrência passa a ser maior e a atenção das pessoas fica muito mais dispersa e difícil de ser conquistada.  Por isso, o conteúdo precisa ser pensado e planejado de acordo com o que o público quer.

Conhecer a jornada do cliente, suas preferências e ser capaz de criar campanhas que apresentem diálogos com ofertas e conteúdos exclusivos para o perfil dele, já é uma realidade. As pessoas reagem a cada mudança do mercado, a cada lançamento de produtos e notícias, e isso tudo influencia em como cada uma delas vai consumir.

Com a transformação protagonizada pelo varejo nas últimas décadas, nós lojistas temos sempre que estar atentos a aspectos essenciais, que vão desde o profundo conhecimento do público-alvo, as principais necessidades e os pontos a serem avaliados durante o desenvolvimento dos produtos, até a elaboração de campanhas de comunicação e estratégias comerciais adequadas.

Outro aspecto importante dentro desta nova realidade de mercado é o que os consumidores esperam transparência das empresas ao fornecer informações claras e detalhadas sobre produtos e serviços, colaborando para que possam fazer escolhas mais conscientes.

O novo consumidor, mais bem informado e conectado quase o tempo todo, valoriza cada vez mais as empresas comprometidas com o meio ambiente. A preocupação dele vai desde a origem e a qualidade produtos, até o relacionamento ético e transparente da empresa com seus colaboradores.

Entender o perfil desse novo consumidor, portanto, vai além de avaliar os fatores socioeconômicos. É preciso também considerar que, na era da informação, o consumidor está mais consciente e exige, além de produtos de qualidade, empresas comprometidas e que agreguem valor à sociedade.

 

Honório Pinheiro

Presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)

Artigo publicado no jornal O Povo

Sistema CNDL

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